Cantiga para Cecília
Menininha
vem pertinho
no ouvido
e me diga:
o que quer?
Menininha
chegou perto
e baixinho
disse assim:
‘Ser mulher”
Menininha
não se apresse
pois a vida
fará de ti
o que quiser
por Iara Ga Iañez, em http://poemasparasobreviver.blogspot.com/search?updated-min=2008-01-01T00%3A00%3A00-04%3A00&updated-max=2009-01-01T00%3A00%3A00-04%3A00&max-results=34
quinta-feira, 28 de abril de 2011
terça-feira, 19 de abril de 2011
Poesia
Filha,
Como dizia Adélia Prado, ser coxo na vida é maldição para homem
Anjo torto, desentortado ... que importa?
Cumprirás tua sina; todos cumprimos
Fundarás teus reinos ... quantos quiser
De quanto vais precisar?
Ora, como saberemos?
Uma coisa é certa: sem um punhado de alegria e outro de tristeza não se vai muito longe
Se servir um conselho, quando doer, grite!
Pra dentro, às vezes, é mais eficiente
Ser mulher também tem suas objeções
A diferença é que as dobramos com forças não musculares
Se chorar é coisa de mulherzinha?
Que inha?
Esse sufixo não é páreo para a nossa inextinguível dor
Ser forte na vida é maldita bendição pra mulher
Bendita seja!
Entre homens e mulheres.
Venha, minha filha
Venha se desdobrar e se encantar nesse mundo tão cheio de poesia!
Luciana – Com licença poética 2
Quando nasci um anjo esbelto,
desses que tocam trombeta, anunciou:
vai carregar bandeira.
Cargo muito pesado pra mulher,
esta espécie ainda envergonhada.
Aceito os subterfúgios que me cabem,
sem precisar mentir.
Não sou tão feia que não possa casar,
acho o Rio de Janeiro uma beleza e
ora sim, ora não, creio em parto sem dor.
Mas o que sinto escrevo. Cumpro a sina.
Inauguro linhagens, fundo reinos
- dor não é amargura.
Minha tristeza não tem pedigree,
já a minha vontade da alegria,
sua raiz vai ao meu mil avô.
Vai ser coxo na vida é maldição pra homem.
Mulher é desdobrável. Eu sou.
Adélia Prado – Com licença poética
Como dizia Adélia Prado, ser coxo na vida é maldição para homem
Anjo torto, desentortado ... que importa?
Cumprirás tua sina; todos cumprimos
Fundarás teus reinos ... quantos quiser
De quanto vais precisar?
Ora, como saberemos?
Uma coisa é certa: sem um punhado de alegria e outro de tristeza não se vai muito longe
Se servir um conselho, quando doer, grite!
Pra dentro, às vezes, é mais eficiente
Ser mulher também tem suas objeções
A diferença é que as dobramos com forças não musculares
Se chorar é coisa de mulherzinha?
Que inha?
Esse sufixo não é páreo para a nossa inextinguível dor
Ser forte na vida é maldita bendição pra mulher
Bendita seja!
Entre homens e mulheres.
Venha, minha filha
Venha se desdobrar e se encantar nesse mundo tão cheio de poesia!
Luciana – Com licença poética 2
Quando nasci um anjo esbelto,
desses que tocam trombeta, anunciou:
vai carregar bandeira.
Cargo muito pesado pra mulher,
esta espécie ainda envergonhada.
Aceito os subterfúgios que me cabem,
sem precisar mentir.
Não sou tão feia que não possa casar,
acho o Rio de Janeiro uma beleza e
ora sim, ora não, creio em parto sem dor.
Mas o que sinto escrevo. Cumpro a sina.
Inauguro linhagens, fundo reinos
- dor não é amargura.
Minha tristeza não tem pedigree,
já a minha vontade da alegria,
sua raiz vai ao meu mil avô.
Vai ser coxo na vida é maldição pra homem.
Mulher é desdobrável. Eu sou.
Adélia Prado – Com licença poética
sexta-feira, 8 de abril de 2011
A nossa música
Amor assim, não tem não quem não queira
Quem me quer bem é bem quem eu queria
Agora sim me sinto mais inteira
No meu caminho, nessa companhia
Agora eu tenho quem come em minha mão
Que antes só, só em sonho eu tinha
Quem me completa mente e coração
E tá completamente, sim, na minha
Dona melancolia já não me detona sem dó
E a senhora alegria já não me abandona
Pois agora eu não sou só eu só
Amor assim, não tem não quem não queira
Quem me quer bem é bem quem eu queria
Agora sim me sinto mais inteira
No meu caminho, nessa companhia
Agora eu tenho quem come em minha mão
Que antes só, só em sonho eu tinha
Quem me completa mente e coração
E tá completamente sim, na minha
Dona melancolia já não me detona sem dó
E a senhora alegria já não me abandona
Pois agora eu não sou só eu só
Agora eu tenho e ninguém me tira
Eu tenho amor que não é de mentira
Agora eu tenho quem eu tinha em mira
Eu tenho quem me tem e me admira
Amor assim...
(Carlos Rennó, Pedro Luis, Roberta Sá)
Quem me quer bem é bem quem eu queria
Agora sim me sinto mais inteira
No meu caminho, nessa companhia
Agora eu tenho quem come em minha mão
Que antes só, só em sonho eu tinha
Quem me completa mente e coração
E tá completamente, sim, na minha
Dona melancolia já não me detona sem dó
E a senhora alegria já não me abandona
Pois agora eu não sou só eu só
Amor assim, não tem não quem não queira
Quem me quer bem é bem quem eu queria
Agora sim me sinto mais inteira
No meu caminho, nessa companhia
Agora eu tenho quem come em minha mão
Que antes só, só em sonho eu tinha
Quem me completa mente e coração
E tá completamente sim, na minha
Dona melancolia já não me detona sem dó
E a senhora alegria já não me abandona
Pois agora eu não sou só eu só
Agora eu tenho e ninguém me tira
Eu tenho amor que não é de mentira
Agora eu tenho quem eu tinha em mira
Eu tenho quem me tem e me admira
Amor assim...
(Carlos Rennó, Pedro Luis, Roberta Sá)
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